quinta-feira, outubro 05, 2006

Comunicado CPSPSD 01/2006

ENTRE O DESESPERO E AS (DES)PRIORIDADES DO CONCELHO

O Partido Social-Democrata lamenta a situação grave a que a Câmara Municipal de Seia deixou chegar as escolas do 1º ciclo do ensino básico. Os nossos filhos encontram-se a ter aulas em situações demasiado precárias, sendo muito abundantes os exemplos no Concelho. A Câmara Municipal de Seia é a principal responsável pela gestão das instalações, dos transportes dos alunos e das actividades extra-curriculares destas escolas.


É chocante o que se passa com a Escola da Ladeira em Seia, tal como documentam as fotografias. Foi construída uma sala com aspecto claustrofóbico tendo sido retirado o único espaço coberto que existia na escola. Um espaço que até ai era um telheiro para as crianças brincarem foi transformado em Sala de Aula.



A Cidade de Seia espera há pelo menos uma década que seja construída uma Escola, digna desse nome, para acolher todas as crianças que aqui residem. Em vez de Escolas a Câmara Municipal de Seia constrói junto delas fontes luminosas cujo custo até hoje nunca foi divulgado. Porquê?
As condições de segurança são muito precárias. Existe uma grande quantidade de lenha dentro das instalações da Escola, potenciando uma situação de incêndio e dificultando o acesso às casas de banho. Porque não se tira esta lenha daqui, alargando desta forma o pouco espaço que as crianças dispõe para brincar?

É lastimável também que as crianças da Escola da Ladeira e as da Afonso Costa sejam obrigadas a deslocarem-se de uma para a outra, tal como as fotos documentam, com todos os perigos que implica a circulação na via pública. Poderão estar os pais sossegados? E enquanto isto acontece uma das escolas fica sem funcionária de apoio. Se a isto juntarmos um autocarro que leva apenas um motorista no transporte das crianças para as suas casas na hora de almoço, a preocupação é muito maior.

Para quando uma nova Escola? E para quando a resolução por parte da autarquia destes problemas? O que dirá de tudo isto o Conselho Municipal de Educação e o Coordenador da Área Educativa da Guarda?

Seia, 30 de Setembro de 2006.

Ler Para Crer
O problema é que isto é uma notícia de 2004.
Porta da Estrela:

SECÇÃO: Local
Nova escola de Seia vai a concurso no próximo ano
Câmara de Seia pretende iniciar um novo ciclo, de apetrechamento das escolas, bibliotecas e reforço da componente à família. Autarquia anuncia lançamento do concurso público para a construção da nova escola da cidade.O presidente da Câmara Municipal de Seia visitou, ao longo da semana, todas as escolas dos diferentes níveis de ensino para fazer um balanço do trabalho realizado e lançar novas ideias e projectos.Eduardo Brito pretendeu «avaliar o trabalho que foi feito» e «lançar um conjunto de novas políticas». Adiantou que a parte das infraestruturas «estão em fase de conclusão» sendo «necessários mais um ou dois anos de trabalho» mas também «puxar por esta gente, para fazerem mais, para melhorarem», como é o caso do Conservatório de Música e a Escola Profissional. Adianta que há escolas que «já têm tudo praticamente resolvido no domínio das infraestruturas, havendo agora que investir». Deu como exemplo a colocação de um piso sintético no Jardim de Infância de Seia, «o que é uma novidade» neste tipo de equipamento.A Câmara pretende investir «noutras infraestruturas de qualidade», sobretudo no apoio da componente à família e nos meios informáticos. «Vão ser distribuídos novos computadores por todas as escolas e jardins de infância, que tem como finalidade a ligação em rede à própria Biblioteca Municipal». «São novos desafios e novas necessidades que temos pela frente», referiu.O autarca almoçou diariamente num dos estabelecimentos de ensino, numa semana onde anunciou um pacote de medidas direccionadas para o sector. Foram distribuídos apoios financeiros aos agrupamentos e às escolas para aquisição de material pedagógico e para as bibliotecas escolares. O leque de iniciativas incluiu ainda a atribuição de bolsas de estudo para alunos carenciados, cujo regulamento está concluído e que será submetido na próxima reunião da Assembleia Municipal.Durante esta semana, a autarquia celebrou dois protocolos, que considerou de «máxima importância». Os documentos visam a recuperação do “edifício-mãe” do Colégio Dr. Simões Pereira, anexo à Escola Profissional da Serra da Estrela e a efectivação da Casa Municipal das Artes, em parceria com o Conservatório de Música, a quem a autarquia cedeu as instalações do antigo politécnico, na Praça da República. Igualmente marcante foi a atribuição de uma viatura à GNR de Seia para reforço do programa “Escola Segura”.A semana coincidiu com o arranque do processo de reabilitação de duas escolas do 1º Ciclo em São Martinho e Sameice, que completam a modernização dos estabelecimentos de ensino do município. Eduardo Brito anunciou também a abertura do concurso público, em Janeiro próximo, para a construção da nova escola da cidade, a edificar junto às piscinas municipais. O périplo incluiu também a realização de uma reunião de Câmara numa escola, mais precisamente em Sandomil, o mesmo acontecendo com o Conselho Municipal de Educação.Eduardo Brito sublinha que «nada é mais importante que os recursos humanos», prometendo «continuar a apontar como preocupação o facto de nem todas as crianças terem acesso a um ensino básico de qualidade», alertando para as taxas de insucesso e de abandono escolar que põem Portugal no fim das estatísticas.Considera que «este é o seguimento de um caminho que iniciámos há dez anos» e criticando o último comunicado do PSD, referiu: «aqueles que dizem que nós acordámos, andaram a dormir durante dez anos. Não se apercebem, não conhecem, não sabem. Eles sim, acordaram agora porque fui eu que os despertei. Acordaram ensonados e disseram que a dormir estava eu, mas não. Nós estamos a verificar se o caminho ainda precisa de mais alguma coisa», frisou.
Uns continuam a dormir, outros estão acordados e vêm as crianças no caminho.

comunicação do sr.deputado municipal Pedro Nuno à assembleia municipal

Na última sessão desta Assembleia, em Junho passado, coloquei aqui o tema das botijas de gás que se encontravam em plena Avenida 1º de Maio, junto á chamada loja dos 300.
Logo de seguida, o Sr. Presidente da Câmara disse-nos que ao outro dia, iria mandar os serviços efectuar uma fiscalização.
Passados 3 meses as 12 botijas de gás lá se encontram, sem qualquer protecção e o mais grave é que tenho reparado de que em pleno centro da cidade já são seis os locais de venda de botijas de gás, á portas das lojas comerciais.
Criticava-se tanto existirem bombas de combustível perto das habitações e agora autorizam-se depósitos de gás em zonas urbanas, perto de casas e carros ali estacionados ?
Gostaria que a Câmara nos informa-se se todos estes pontos de revenda estão autorizados, qual o critério de atribuição de autorização de venda e porque é que nenhum deles tem pelo menos um extintor á sua beira, para minimizar algum problema que um dia possa existir.

Mas ainda por falar em loja dos 300; a Câmara ordenou á cerca de 1 ano o encerramento do imóvel onde funcionava a loja no início da Avenida 1º de Maio.
Até esta parte, a casa está cada vez mais velha, a cair e cheia de lixo na sua zona envolvente.
Não seria preferível colocarem-se alguns taipais para tapar a mesma, ou delimitar a zona, para precaver algum desabamento?
É que sinceramente, dá muito mau aspecto á cidade uma casa em ruínas.

Foi concluída recentemente a A25, antigo IP5,que liga Aveiro a Vilar Formoso.
Numa viagem pela mesma que efectuei á pouco dias, continuo a constatar de que não existe qualquer placa informativa com a indicação de Seia.
Penso que este assunto já é velho e depois de tantos anos em luta, nada se consegue.
Será que outros interesses se levantam?
Já agora, solicitava ao pelouro do trânsito a rectificação das placas existentes dentro da cidade de Seia e saídas, junto á ponte de Santiago, onde as mesmas continuam a ter a indicação de IP5 e deveriam ter inscrito A25.

E para terminar, Sr. Presidente, já circulam em Seia há 3 meses os Transportes Urbanos de Seia.
Na altura o projecto TUS, foi lançado á experiência, apesar da pouca promoção deste serviço.
Passados 3 meses em circulação, gostaria de saber qual a posição da Câmara sobre esta matéria, se será para continuar, se os itinerários vão ser alargados ou diminuídos, quais os princípios que levaram á definição dos percursos, qual a sua viabilidade e quais os custos que estão a ter, pois pelo que se vê, o autocarro circula com uma ou duas pessoas e na maioria das vezes sem ninguém.

Muito Obrigado.
Seia, 29 Setembro 2006
Pedro Nuno Santos Silva
Deputado Municipal PSD/Seia.