sexta-feira, setembro 21, 2007

Novo Presidente do PSD promete plano estratégico para 10 anos

Andrade Ferreira, para já, apenas promete a apresentação de um programa estratégico para executar em dez anos com vista a resolver os problemas dos senenses.

António Andrade Ferreira foi eleito, no dia 6 de Julho, Presidente da Comissão Política de Secção de Seia do PSD. O ex-Director do CACE da Beira Interior - Centro de Apoio à Criação de Empresas foi o único candidato que apresentou lista. De um universo eleitoral de 84 militantes com as quotas em dia, votaram 43, tendo o novo líder obtido 42 votos favoráveis. Registou-se apenas um voto nulo.Como pilares fundamentais para um maior desenvolvimento do Concelho, o novo Presidente do PSD de Seia aponta o Empreendedorismo, o Conhecimento, a Saúde, a Educação, a Formação, o Emprego, o Urbanismo e as Acessibilidades. Destaca também que «o Parque Empresarial terá que ter um novo dinamismo, criando mais empresas e emprego mais qualificado». Sugere que se aproveite o potencial dos alunos formados nos estabelecimentos de ensino superior de Seia e da região «para que possamos ter quadros atractivos para as empresas que aqui se fixarem».Questionado pelo PE sobre se não se tratava de uma programa para uma candidatura à Câmara Municipal, António Andrade referiu que «neste momento não é essa a preocupação», sublinhando que o programa está pensado «para resolver problemas às pessoas»; mas como esses problemas são maioritariamente resolvidos por quem exerce o poder, disse: «Resolvem-se sugerindo e mostrando que isto são projectos que têm validade para serem implementados, porque só assim é que nos tornamos credíveis enquanto partido. Nós temos que ser um partido credível, que apresenta propostas credíveis e que soluciona os problemas às pessoas. A candidatura à Câmara a seu devido tempo. Este é um projecto que temos que construir para dez anos e, obviamente, se o estamos a construir para dez anos, mais tarde ou mais cedo temos que pensar na Câmara. Mas isso vem a seu devido tempo».Como este “prazo eleitoral” (10 anos) abrange o que resta deste mandato autárquico e os dois seguintes, Andrade diz que «é assim que tem que ser», porque «para mudarmos o sentido e o rumo da evolução do nosso Concelho só consigo conceber isso com um trabalho em contínuo e em maratona, que vá construindo passo a passo coisas diferentes para que os senenses também comecem a acreditar».

Credibilização do partido

Cabendo à Comissão Política agora eleita a tarefa de trabalhar na elaboração das candidaturas às próximas Eleições Autárquicas, o novo Presidente sublinhou apenas que neste momento está «disponível para trabalhar para os senenses e trabalhar para a credibilização do partido e começar a agregar à volta deste projecto todos os senenses».Como durante a noite eleitoral vários militantes falaram em dar credibilidade ao partido, uma preocupação também evidenciada pelo Presidente, ao PE Andrade apenas adiantou que «nós podemos dar serenidade e credibilidade e é isso a que nós nos propomos», escusando-se a falar das últimas direcções do partido que – era uma das “críticas” mais comummente apontadas – não tomariam posições públicas sobre a gestão do Concelho. «Eu tenho que falar por aquilo a que me proponho», sublinhou.

«Voltar a ter sorriso na cara das pessoas»

Pegando na sua experiência como responsável pela direcção do CACE, e ao percorrer os concelhos da Beira Interior e ao compará-los com Seia, recordou que muitos deles «são dinâmicos e estão sempre a perspectivar as coisas para a frente e a tentar antecipar projectos, tentar antecipar candidaturas, tentar antecipar envolvências da comunidade», sendo esta dinâmica que perspectiva para Seia. «Isso para mim é que é preocupante, porque se nós conseguirmos fazer isso com a comunidade senense voltamos a ter esperança na nossa comunidade, voltamos a ter sorriso na cara das pessoas». Admite que «vivemos um pouco num Concelho tristonho, com alguns problemas profundos», sem adiantar de quem é a culpa dessa tristeza, dizendo apenas que «a seu tempo nós falaremos sobre essas coisas, ponto por ponto e em cada um dos pilares que nós apresentaremos no programa. Vamos evidenciar exactamente de que forma é que não concordamos com determinadas políticas e o que é que nós propomos para alterar essas políticas». Adianta apenas que não irão ser feitas «críticas generalizadas, porque isso cai no vazio e nós queremos trabalhar o concreto, e o concreto tem a ver com o problema das pessoas».

Partido a uma só voz

António Andrade promete também que a Comissão Política, os Vereadores da Câmara Municipal e os deputados da Assembleia Municipal «têm que alinhar pelo mesmo diapasão», dizendo que «todos vão falar a uma só voz» e que no futuro o partido, «que tem um projecto, vai trabalhar em torno desse projecto e vai ter coerência naquilo que está a fazer». Tem consciência de que o trabalho «não será fácil», mas «por isso é que o desafio é aliciante».A nova Comissão Política de Secção de Seia é liderada por António Andrade Ferreira, seguindo-se Vanessa Canhoto e Rui Rebelo, como vice-presidentes, e Joel Baptista (como tesoureiro). Como vogais foram eleitos António Mesquita, Nuno Almeida, António Neves, José Gabriel Garcia, Daniel Melo, Cátia Pinto, Carlos Baptista, Avelino Marques e José Manuel Branquinho. Para a Mesa da Assembleia de Secção foi eleito Moisés Cainé (Presidente), Fátima Oliveira (Vice-Presidente) e Pedro Silva (Secretário). «É uma equipa que tem o perfil ideal para fazer um trabalho em profundidade. É uma equipa que não vai trabalhar sozinha, que vai trabalhar com muitas outras pessoas e envolver a comunidade senense», referiu o Presidente do PSD.Recorde-se que, como o PE oportunamente noticiou, João Tilly, deputado social-democrata à Assembleia Municipal de Seia, tinha feito chegar recentemente a vários militantes do PSD de Seia uma moção de estratégia para o partido no Concelho. Embora nesse documento nunca tenha avançado com uma candidatura aos órgãos concelhios, alguns militantes senenses supunham que essa moção se consubstanciaria, de facto, numa lista para disputar as eleições que agora tiveram lugar. Todavia, não foi o que aconteceu, não tendo o deputado municipal avançado com qualquer lista ou integrado a que agora foi eleita
Andrade Ferreira e Moisés Cainé lideram orgãos concelhiosAntónio Andrade Ferreira “espreita” candidatura à Câmara de Seia O novo Presidente do PSD de Seia não descarta a hipótese de vir a candidatar-se à Câmara Municipal. Para já, apenas promete a apresentação de um programa estratégico para executar em dez anos com vista a resolver os problemas dos senenses.António Andrade Ferreira foi eleito, no dia 6 de Julho, Presidente da Comissão Política de Secção de Seia do PSD. O ex-Director do CACE da Beira Interior - Centro de Apoio à Criação de Empresas foi o único candidato que apresentou lista. De um universo eleitoral de 84 militantes com as quotas em dia, votaram 43, tendo o novo líder obtido 42 votos favoráveis. Registou-se apenas um voto nulo.Como pilares fundamentais para um maior desenvolvimento do Concelho, o novo Presidente do PSD de Seia aponta o Empreendedorismo, o Conhecimento, a Saúde, a Educação, a Formação, o Emprego, o Urbanismo e as Acessibilidades. Destaca também que «o Parque Empresarial terá que ter um novo dinamismo, criando mais empresas e emprego mais qualificado». Sugere que se aproveite o potencial dos alunos formados nos estabelecimentos de ensino superior de Seia e da região «para que possamos ter quadros atractivos para as empresas que aqui se fixarem».Questionado pelo PE sobre se não se tratava de uma programa para uma candidatura à Câmara Municipal, António Andrade referiu que «neste momento não é essa a preocupação», sublinhando que o programa está pensado «para resolver problemas às pessoas»; mas como esses problemas são maioritariamente resolvidos por quem exerce o poder, disse: «Resolvem-se sugerindo e mostrando que isto são projectos que têm validade para serem implementados, porque só assim é que nos tornamos credíveis enquanto partido. Nós temos que ser um partido credível, que apresenta propostas credíveis e que soluciona os problemas às pessoas. A candidatura à Câmara a seu devido tempo. Este é um projecto que temos que construir para dez anos e, obviamente, se o estamos a construir para dez anos, mais tarde ou mais cedo temos que pensar na Câmara. Mas isso vem a seu devido tempo».Como este “prazo eleitoral” (10 anos) abrange o que resta deste mandato autárquico e os dois seguintes, Andrade diz que «é assim que tem que ser», porque «para mudarmos o sentido e o rumo da evolução do nosso Concelho só consigo conceber isso com um trabalho em contínuo e em maratona, que vá construindo passo a passo coisas diferentes para que os senenses também comecem a acreditar».Credibilização do partidoCabendo à Comissão Política agora eleita a tarefa de trabalhar na elaboração das candidaturas às próximas Eleições Autárquicas, o novo Presidente sublinhou apenas que neste momento está «disponível para trabalhar para os senenses e trabalhar para a credibilização do partido e começar a agregar à volta deste projecto todos os senenses».Como durante a noite eleitoral vários militantes falaram em dar credibilidade ao partido, uma preocupação também evidenciada pelo Presidente, ao PE Andrade apenas adiantou que «nós podemos dar serenidade e credibilidade e é isso a que nós nos propomos», escusando-se a falar das últimas direcções do partido que – era uma das “críticas” mais comummente apontadas – não tomariam posições públicas sobre a gestão do Concelho. «Eu tenho que falar por aquilo a que me proponho», sublinhou.«Voltar a ter sorriso na cara das pessoas»Pegando na sua experiência como responsável pela direcção do CACE, e ao percorrer os concelhos da Beira Interior e ao compará-los com Seia, recordou que muitos deles «são dinâmicos e estão sempre a perspectivar as coisas para a frente e a tentar antecipar projectos, tentar antecipar candidaturas, tentar antecipar envolvências da comunidade», sendo esta dinâmica que perspectiva para Seia. «Isso para mim é que é preocupante, porque se nós conseguirmos fazer isso com a comunidade senense voltamos a ter esperança na nossa comunidade, voltamos a ter sorriso na cara das pessoas». Admite que «vivemos um pouco num Concelho tristonho, com alguns problemas profundos», sem adiantar de quem é a culpa dessa tristeza, dizendo apenas que «a seu tempo nós falaremos sobre essas coisas, ponto por ponto e em cada um dos pilares que nós apresentaremos no programa. Vamos evidenciar exactamente de que forma é que não concordamos com determinadas políticas e o que é que nós propomos para alterar essas políticas». Adianta apenas que não irão ser feitas «críticas generalizadas, porque isso cai no vazio e nós queremos trabalhar o concreto, e o concreto tem a ver com o problema das pessoas».Partido a uma só vozAntónio Andrade promete também que a Comissão Política, os Vereadores da Câmara Municipal e os deputados da Assembleia Municipal «têm que alinhar pelo mesmo diapasão», dizendo que «todos vão falar a uma só voz» e que no futuro o partido, «que tem um projecto, vai trabalhar em torno desse projecto e vai ter coerência naquilo que está a fazer». Tem consciência de que o trabalho «não será fácil», mas «por isso é que o desafio é aliciante».A nova Comissão Política de Secção de Seia é liderada por António Andrade Ferreira, seguindo-se Vanessa Canhoto e Rui Rebelo, como vice-presidentes, e Joel Baptista (como tesoureiro). Como vogais foram eleitos António Mesquita, Nuno Almeida, António Neves, José Gabriel Garcia, Daniel Melo, Cátia Pinto, Carlos Baptista, Avelino Marques e José Manuel Branquinho. Para a Mesa da Assembleia de Secção foi eleito Moisés Cainé (Presidente), Fátima Oliveira (Vice-Presidente) e Pedro Silva (Secretário). «É uma equipa que tem o perfil ideal para fazer um trabalho em profundidade. É uma equipa que não vai trabalhar sozinha, que vai trabalhar com muitas outras pessoas e envolver a comunidade senense», referiu o Presidente do PSD.Recorde-se que, como o PE oportunamente noticiou, João Tilly, deputado social-democrata à Assembleia Municipal de Seia, tinha feito chegar recentemente a vários militantes do PSD de Seia uma moção de estratégia para o partido no Concelho. Embora nesse documento nunca tenha avançado com uma candidatura aos órgãos concelhios, alguns militantes senenses supunham que essa moção se consubstanciaria, de facto, numa lista para disputar as eleições que agora tiveram lugar. Todavia, não foi o que aconteceu, não tendo o deputado municipal avançado com qualquer lista ou integrado a que agora foi eleita.
Fonte " Jornal Porta da Estreça "